Dear ♔ Diary

Capitulo 23 – O Amor Da Sua Vida

POV Lua:             

Deixei Arthur com as meninas, estava na hora dele se virar como pai. Sorri ao pensar em Arthur como o pai das minhas filhas. Ele é o amor da minha vida. Eu o amo tanto. Esses anos que se passaram sem ele, a única coisa que me fazia feliz era as minhas filhas. Elas são minha vida e eu as amo tanto. E agora, pensar em uma vida com elas e Arthur. Não poderia imaginar futuro melhor.
Tomei um banho rápido e quente. O frio londrino era terrível, mas eu amava assim.
Sai do banho com uma camisola fina de alcinhas e logo senti o perfume de Arthur e ele entrar no quarto.

-Então- Arthur disse entrando no quarto
-então digo eu- Lua disse- as meninas dormiram? Uma em cada quarto?
-Sim.- Arthur sorriu e beijou o pescoço de Lua e desceu para seu ombro- você é deliciosa- disse Arthur segurando as finas alças da blusa de Lua- agora terminamos o que começamos mais cedo- ele riu malicioso e ela riu também. Mas era um risinho maligno.- Ele apertou Lua pela cintura fazendo o bumbum dela encontrar com seu membro.
-você é louco Arthur- disse ela em um sussurro
-louco por você- Arthur empurrou Lua até eles caírem na cama. Arthur beijou o pescoço de Lua e chegou na região do vale de seus seios. Suas mão estavam passeando descontroladas por cada centímetro do corpo de Lua. Ele chegou na barra de sua camisola mas ela o interrompeu.
-agora vai tomar banho- “Mais hein” pensou Arthur. Ela estava de brincadeira? Só podia. Ela estava jogando? Como aquela mulher fazia aquilo com ele naquele estado?
-Lua, você está louca?
-Não, eu estou querendo que você vá para um banho.
-Lua- ele choramingava
-Vá- ela dizia convencida- eu tenho uma surpresa- Arthur sorriu e correu para o banheiro. Ele tomou um banho rápido. Se convenceu que foi o banho mais rápido que já tomou na vida. Mas foi quando saiu do banho que se espantou. Estava tudo apagado. O lustre de seu quarto não iluminava, e as cortinas estavam fechadas impedindo raios da lua iluminar. Ele ouviu a chave virando na porta. Provavelmente sendo trancada. Ele estava somente enrolado em uma toalha e o frio começava a incomoda-lo até que viu a luz de uma luminária se ascender e viu Lua. Ela estava de peças intimas que se pareciam muito convidativos para ele.

-Estão dormindo? – ela foi ate ele sussurrando.
-Estão...

sem dizer mais palavras, Arthur a beijou com vontade. Ele estava excitado só em imaginar eles ali.

-vamos a cama, é mais confortável- ele riu
-Tá! – outro sussurro com tom de deboche e risada.

Eles estavam meio desconcertados. Arthur por estar inquieto e Lua por estar com vergonha. Ela sentia vergonha por estar naqueles trajes perto de Arthur. Fazia tanto tempo. Claro que no calo rolou algumas coisas, mas não tinha como reparar àquela hora. Mas agora, Arthur olhava cada centímetro de seu corpo quase nu.

- Aqui estamos nós. – disse Arthur olhando para ela com diversão.

Ela estava ajoelhada sobre a cama, com o rosto bastante vermelho. E ele em pé ao lado da cama.

-O que a gente faz agora? – ela ainda sussurrava, porque não queria quebrar o momento.

Arthur tirou as mãos da cintura deixando a toalha cair e permitindo Lua ter uma visão completa de seu corpo nu. Ela corou. Sentia vergonha. Ele havia crescido. Em todos os sentidos. Arthur se sentou na cama de frente para Lua e tirou a camisa aberta dela fazendo ela corar.

-Porque você sempre fica envergonhada. Mesmo depois de todo esse tempo? – ele tocou seu rosto acariciando sua bochecha.
-Porque eu gosto de você. – respondeu simplesmente como se isso resumisse todos os mistérios do mundo.

Arthur a beijou novamente um beijo doce e suave. Mas não era assim que ela queria essa noite. Jogou os braços no pescoço dele e espremeu seu corpo no dele.
Arthur sorriu libertando seus lábios depois de minutos de beijos e começou a explorar seu pescoço, afastando os cabelos soltos para o lado, lambendo o lóbulo da orelha, até ouvi-la gemer. Deslizou a língua pelo pescoço e pelo ombro, sem se afastar dela. Sentia os movimentos ondulantes que ela fazia contra ele e imaginou o quanto sentia falta daquele corpo.

Só para confirmar suas suspeitas, deslizou a mão esquerda pelo quadril dela, entrando entre suas pernas, firmemente apoiadas nos joelhos sobre a cama. Ela tremeu e as afastou um pouco.

A mão de Arthur afastou a calcinha de Lua e encontrou seu sexo inchado e pronto. Úmido e quente.

-Você está prontinha sabia?
-Hum... – ela beijava seu queixo de olhos fechados, sentindo os dedos dele, passarem sobre sua intimidade, sem se aprofundarem. Ele a torturava. – culpa sua!
-Eu sempre sou o culpado de tudo não é? – ele brincou, deixando um dedo se aventurar e entrar mais fundo e então escorregarem na umidade para dentro dela.

-Ah...... – ela gemeu, apertando os olhos com força.
-Adoro quando você fica assim para mim, sabia?

Arthur tirou o dedo de dentro de Lua, fazendo ela se lamentar por um pequeno momento. Ele, com as duas mãos, tirou a pequena peça de Lua e a jogou longe em qualquer canto. Logo depois voltou a colocar um dedo, logo depois com mais um e começou a entrar e sair com eles, esfregando tudo que sentia ao redor entrando de novo sem dó.

-Ah – ela se balançava contra ele, procurando sua mão.

A mão direita dele a segurava pela cintura e deslizou para sua bunda a apertando com força a pele. Seus lábios correram de volta para o pescoço, mordendo e chupando a pele sensível.

-Hum...Arthur....

-Hum... Isso amor... Geme pra mim... – ele riu, encarando-a.

Suas duas mãos, até então moles e perdidas nos cabelos dele, deslizaram pele peito, liso e definido. Uma mão ficou ali, até que seus lábios a substituíram. Ela beijava toda a extensão de sua barriga, e a arranhou de leve.
A mão livre desceu, bem perto da dele, e pegou seu membro, rígido e firme.

-Deita- ela sussurrou para ele

Ela ficou ali a seu lado ajoelha olhando para ele.
Ela riu suavemente, enquanto se movia sobre ele. Arthur conteve a respiração quando entendeu o que ela faria.

-Você não vai fazer isso
-Vou sim
-Você é louca?- ele perguntou em tom de deboche
-Por você- ela disse com a resposta dele mais cedo.
-Não precisa fazer isso agora. – Não é que ele não queria. Ele estava ardendo de desejo para que ela o fizesse, isso não era mas que um jogo de sedução
-Mas eu quero ... – ela disse entendendo e entrando no jogo dele.
-você quer o que? – a desafiou a dizer.

Inclinando-se para frente ela colou seus lábios no ouvido dele dizendo baixinho

-Chupar você.

Ele se arrepiou e ficou mais excitado do que antes

-Então faça.

Sem afastar os olhos dos dele Lua arrastou o corpo para trás, até estar com o rosto de frente com o seu alvo principal.

Passou a língua pelos lábios, inconsciente do efeito disso em Arthur, que gemeu.

Sem pressa, Lua, deu um beijinho suave sobre a cabecinha do membro de Arthur. Ao afastar os lábios sentiu que eles estavam molhados. Depois de tanto tempo, ela ainda sabia o gosto dele. “Por Deus, como era bom” pensava ela.

Lua via que Arthur havia crescido. E isso era bom... pra ela.

De surpresa para Arthur e sem nenhum tipo de aviso, Lua colocou a cabecinha do pênis de Arthur em sua boca e chupou com força. Os quadris de Arthur saíram da cama e ele se balançou contra ela.

Impressionada com o efeito disso, ela fez de novo. E de novo. Até conseguir colocar a metade do membro na boca, indo e vindo com ele.

-Hum....- ela gemeu, tirando da boca e passando a língua. – Isso é bom. Muito bom – ela disse e chupou ele mais uma vez- Você é todo bom.
-sua pervertida. – ele disse arfante e ela sorriu como uma menina inocente. Quem visse o rosto realmente acharia... Só acharia
-Senti tanta falta disso- Lua apertou a base do pênis dele com força e chupou mais uma vez. Arthur tremeu e gemeu alto.
-Pelo amor de Deus, Lua –ele estava descontrolado- é melhor você parar com isso ou eu vou...
-Vai o que?- ela disse desafiadora e superior- Está tão bom te ter assim... – ela riu do desespero dele. –no meu controle
-Eu também sei de algo muito bom... – ele sussurrou perigoso. Suas mãos grandes buscaram o corpo dela a fazendo montar de novo sobre seus quadris. Mas dessa vez para algo mais intimo. Arthur encostou a cabeça de seu membro na apertada e quente entrada de Lua. Ela gemeu alto com esse contato.

-Vai Arthur- ela sussurrava
-O que você quer em Luinha?- ele dizia provocativo e entrando só com a cabecinha e depois saindo
-Quero você- ele dizia apertando os olhos com força pela tortura.

Arthur tirou o sutiã de Lua e jogou longe assim como fez com a calcinha.

-Você está mais linda que nunca- Arthur disse erguendo parte de seu corpo e passando a língua em um seio de Lua. – Eles estão maiores. - Arthur mordeu de leve- saborosos- Lua apertava a cabeça de Arthur e puxava alguns fios de seu cabelo.
-Eu te quero tanto Arthur- ela sussurrou em seu ouvido
-Qual parte de mim você quer?- ele disse pressionando a cabeça de seu membro contra o clitóris de Lua
-Você todo Arthur- ela passava a linga sobre os lábios
-E o que quer que eu faça?- Ele queria ver ela desesperada por ele. Queria a ver implorando por mais. Gemendo louca por ele.
- Quero você dentro de mim - ela gritou- Me fode Arthur

Dizendo isso, ele entrou bem devagar. Ela gemeu e rebolou contra ele para facilitar a entrada. Ele estava inteiro dentro dela e ela rebolava. Arthur encarava Lua e ela ainda com os olhos fortes, apertados um ao outro. Ela subia e tirava parte do membro de Arthur de dentro do seu corpo.

-Lua- ele a chamou- abre os olhos
-Aah... – ela jogou a cabeça para trás, enquanto ele erguia seus quadris com uma das mãos a fazendo descer de novo sobre ele.

Ela abriu os olhos e o encarou, ele sorria, tinha um sorriso de amor. De saudade. Saudade era tudo o que aquele momento representava. Saudade e desejo. Ele sentia muito desejo por aquela mulher. E misturando com saúde. Claro que outras e outros passaram pela cama dos dois. Mas nunca, nada se comparou a os dois juntos.

Arthur saiu quase completamente de dentro dela e voltou com força. Ela rebolava em cima dele e isso fazia o ritmo ficar mais intenso.

Lua rebolava muito forte em cima de Arthur e ele erguia o quadril da cama mara dar mais intensidade aos movimentos. Ele estava amando aqui. Senti-la era sempre bom.

-Ai, Arthur! – ela mordeu o pescoço dele quando a onda de calor passou por todo seu corpo queimando em direção ao seu sexo, em chamas. Seu corpo tremeu em cima do dele e um jato forte escorreu dentro dela. Ela havia gozado, mas ele ainda não. E ela não queria para. Não agora

Lua começou a pular e rebolar forte em cima de Arthur, ele pressionava a cintura dela contra seu quadril fazendo seus corpos se unir ainda mais.

- Ah! – ela gritava- Vai Arthur... Mais... forte- Como em um comando Arthur segurou Lua com mais força. Ele estava com medo de machuca-la mas ela só pedia por mais
-Está gostando assim amor?- Ele dizia com longas pausas por sua respiração falha
-Assim... Oooh- ela deu um longo gemido- Bem assim Arthur-

Lua levantou um pouco seu quadril e sentou com força sobre o membro de Arthur. Repetiu essa ação mais duas vezes e sentiu um jato quente escorrer por dentro dela. Ele havia gozado dentro dela. As sensações se misturavam.  Ela rebolou mais duas vezes sobre ele e gozou de novo. Eles pararam por um momento naquela posição. Lua por cima de Arthur. Ele saiu de vagar de dentro dela e ela caiu a seu lado. Arthur puxou o edredom que agora estava no chão e os cobriu.

-Eu senti tanto sua falta- Arthur disse passando as costas da mão de leve na bochecha suada de Lua
-E eu a sua
-Eu amo você- Ela sorriu e fechou os olhos
-Eu te amo Arthur- Lua sussurrou para que ele ouvisse como se contasse um segredo. Ela adormeceu. Ali, no calor dos braços de Arthur, e esse admirava a mulher ali deitada. Entre tantas que estiveram ali e ele não se lembrava ao menos o nome delas (quem dirá elas o dele) lua foi a única e sempre será a mulher de sua vida.


Acariciando os cabelos antes, cacheados e loiros, agora castanhos escuros e lisos, Arthur adormeceu. E em anos não se sentia tão bem. Fechou os olhos e se permitiu sorrir. Sorrir por estar ali, feliz. Com o amor de sua vida.

Créditos: Lia