

Capitulo Dezesseis – Epílogo
Quinze anos depois...
A mansão estava cheia para o almoço de domingo.Andrew falava de negócios com Arthur, Micael, Chay, Bernardo e Amadeu (marido de Jhulie).
Júniper falava de coisas de mulheres com Lua, Sophia, Mel, Carla e Jhulie.
- MERLIA! – gritou Lua – não corre, vai se machucar. E você também Matthew!
Imagine uma criança perfeita? Pensou em Merlia. Cachos loiros reluzentes, olhos escuros e sorriso avermelhado. Matthew era mais parecido com Arthur: cabelos negros arrumadinhos, olhos claros, como os da mãe e lábios bem desenhados.
- Mamãe, a Avery pegou a minha boneca! – choramingou Merlia fazendo beiço.
- Mentira! – defendeu-se Avery – ela que pegou a minha boneca!
Avery era uma cópia fiel de Sophia: cabelos loiros, olhos azuis, bochecha e lábios rosados. Sua irmã, Mary, era morena, com longos cabelos acobreados e olhos escuros.
- Meninas, chega – disse Sophia mandona – cada uma pega a sua e brinquem amigas. Mary e Natália, me ajudem!
Natália, filha de Mel e Chay, tinha longos cabelos escuros e cacheados, olhos castanhos e um lindo sorriso.
- AI, tia, elas tão brigando assim por causa do meu irmão – disse Natália – o James prometeu namoro pras duas!
Lua, Sophia e Mel começaram a rir.
- Do que estão rindo? – Arthur perguntou abraçando Lua por trás.
- O James prometeu namoro a Merlia e a Avery, agora elas estão brigando – disse Mel rindo.
Chay começou a rir, mas Arthur e Micael fecharam a cara.
- Como assim, namoro? Elas ainda tem muita coisa pra fazer, em vez de namorar! – disse Arthur.
- É, são muito novinhas. – concordou Micael.
- Mas pai, ele me plometeu! – Avery fez bico.
- Esqueça essa promessa – disse Micael pegando a filha no colo – é coisa de menino que não mais nada pra fazer. Agora, pega a mão de Merlia e vai brincar, tá bem?
Avery concordou e levou Merlia pela mão.
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Durante o almoço, todos conversaram animados. As crianças riam de coisas suas, as mulheres falavam de casa e os maridos de trabalho.
Mas logo todos se falaram entre si para colocar os assuntos em dia.
Depois do almoço, as crianças foram ver um filme (Bob Esponja) e os adultos, conversarem e tomarem um cafezinho.
- O James vai dar trabalho – disse Lua a Mel, rindo.
- Acho que ele já dá.
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Lua e Arthur deixaram os filhos com os avós naquela noite, eles iriam acampar naquele mesmo lago, onde tudo começou.
Montaram uma barraca, e foram nadar só de roupas intimas, isso era quase sagrado para eles.
- Amo você – disse Lua o beijando.
- Amo você.
Continuaram se beijando, até em baixo da água, era como se suas bocas tivessem imãs.
Depois de secos, se deitaram, observando as estrelas.
- Você é como a lua lá de cima. Tem aquele dia que ela ilumina tudo, tem o dia que ela está se renovando, tem o dia que ela começou a crescer e o dia que ela está com raiva. Só que a lua lá de cima, só me ilumina a noite, você me ilumina por uma vida inteira.
Lua sorriu.
- E você, é o meu coração. Ele pode nunca ter batido no meu peito, mas eu sinto que você é que da a vida a ele.
Arthur se virou e acariciou seu rosto, a olhando de forma intensa.
- Eu amo tanto você. Muito.
- Eu também amo muito você. Tanto.
Se beijaram de forma calma, sem pressa, sem aquele fogo, só, com amor.
Lua se aconchegou em seu peito e soltou um suspiro.
- Seu cheiro é o melhor – ela disse cheirando seu pescoço.
- Eu amo o cheiro dos seus cachos – ele disse brincando com as molinhas de Lua.
Acabaram dormindo sob as estrelas, abraçados e tranqüilos.
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Uma eternidade pode representar muito, mas para eles, é só uma questão de dar valor a vida e as pessoas que se tem com você.
Ameiiii
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