pode ser para... sempre

Capítulo 24 e 25 - Conhecendo gente nova..

Pov Lua.
Foi uma noite e tanto, tava exausta, no meio do meu sonho o Rafael nos acorda, acho que ele tava com fome.

- Pode deixar que eu vou lá - disse zonza, tava meio sonambula.
- Então vai logo, tadinho ta se esgoelando de chorar - ele disse ainda de olhos fechados.

Coloquei uma camisola e fui pro quarto dele, coloquei ele no meu colo e ele procurava meu peito com a mão, tenho certeza que ele estava com fome. Dei de mama pra ele, e voltei para o quarto e o Arthur continuava dormindo, deitei e cai no sono. NO DIA SEGUINTE... Acordei com o Rafael chorando, fui no quarto dele e ele não tava, desci e vi que o Arthur tentava acalmar ele fazendo caretas (risos) coltado do meu filho.

- Você vai assustar ele desse jeito - disse rindo.
- É eu sei - ele disse todo bobo.

Peguei o Rafael, e dei mama pra ele, depois brinquei um pouquinho com ele e fui tomar café tava faminta. Arthur se juntou a mim e quando terminamos ele me ajudou a lavar a louça.

- Não vejo a hora de quando ele estiver andando - disse quando terminei de lavar.
- Eu também, mais vai demorar um pouquinho pra isso acontecer.
- É eu sei.
- Você nem me deu um beijinho hoje - ele disse se aproximando e fazendo biquinho.
- Nossa, como meu maridinho ta carente - (risos) falei e ele me beijou, um beijo maravilhoso e selvagem, ele me levantou e me colocou sentada na mesa e foi subindo minha camisola, mais cortei ele.
- Arthur ta maluco? - disse quase sussurrando, pois Rafael estava brincando quetinho.
- Porque Lu? Olha a roupa que você tá e ainda quer que eu me controle? - ele disse me olhando de cima a baixo, foi quando percebi que estava com uma camisola curtíssima.
- Nossa, nem tinha percebido, vou lá trocar
- Vai lá trocar de roupa antes que eu cometa uma loucura - ele disse aproximando e eu sai correndo pro quarto.

(...)

Fomos pra um parque próximo dali e sentamos no banco, coloquei o Rafael no carrinho e Arthur logo comentou.

- Amor, posso te fazer uma pergunta? - ele disse olhando pra mim.
- Já fez - disse fazendo graça.
- Eu to falando sério - ele tentou ficar sério, mais riu e logo parou.
- Ta bom, fala.
- Você não pensa em ter mais filhos? - ele me perguntou, muito sério.
- Mais filhos?? - perguntei assustada, mais filhos?
- É
- Ah não sei Arthur... Quem sabe mais pra frente - disse quase gaguejando, porque essa pergunta?
- Eu não to falando agora, mais você pensa em ter mais filhos? - ele me perguntou novamente sério.
- Arthur, porque essas peguntas?
- Ah linda, só fiquei curioso, mais me responde, você pensa?
- Claro que eu penso, Arthur - menti 
- E pensa em ter quantos filhos? – ele disse empolgado.
- Arthur não to entendendo - disse confusa.
- Nada linda, esquece – ele veio me beijar mais eu desviei.
- Não, agora eu quero saber o porque de todas aquelas perguntas – disse o fuzilando, para que contasse.
- Já disse Lua, não é nada.
- Arthur fala logo, você não ia me perguntar por nada.
- Ah, mais você ta chata em – ele disse irritado 
- Tô mesmo – disse também irritada – Quer saber? Tchau – disse pegando o carrinho do Rafael e saindo.
- Aonde você vai? – ele disse se levantando
- Vou pra casa ou será que você vai me encher de perguntas também? - irônica.

Disse e sai, pensei em ir pra casa mais antes passei numa sorveteria, pois acho que havia descido pra mim. Entrei e vi um homem bonito sentado numa mesa, acho estava esperando alguém, cheguei perto dele e o cutuquei.

- Oi, me desculpa ta incomodando é que eu preciso dar uma passadinha no banheiro e queria que ficasse com ele 1 minutinho! Será que não seria um incomodo? – disse toda sem jeito.
- Magina, pode ir lá – ele disse sorrindo.

Fui no banheiro, troquei o que tinha que trocar, lavei a mão e voltei pra mesa onde o rapaz brincava com Rafael. Cheguei e ele colocou Rafael de volta no carrinho.

- Muito obrigada, nem te perguntei seu nome – disse se sentando, como eu sou folgada (risos).
- Micael, e você?
- Prazer Micael , meu nome é Lua.
- O prazer é todo meu.
- Você aceita um jantar lá em casa? É minha forma de agradecer.
- Claro, vai ser ótimo.
- Ok, vou indo então - disse se levantando.
- Espera eu levo você - ele disse se levantando também.
- Não precisa, eu pego um taxi.
- Com esse carrinho enorme, nem pensar eu te levo, vamos - ele disse me guiando até o carro, peguei Rafael no colo e ele colocou o carrinho no porta-malas e abriu a porta pra mim, fui mostrando o caminho pra ele, e finalmente chegamos, sai do carro.
- Obrigada, não esquece do jantar em. - disse enquanto ele tirava o carrinho.
- Ta bom, não vou esquecer - sorriu, nossa que sorriso - Posso levar minha namorada? - ele disse bobo.
- Claro.
- OK então, até a noite.
- Até.

Nos despedimos e ele entrou no carro. Eu entrei em casa e Arthur me esperava de cara fechada.

- Que foi?

- Aonde você tava?